Pois claro...
quinta-feira, julho 01, 2010
  Ai do mar não vêm não...
És linda quando chove à Quarta-feira
e no dia seguinte a pressa é tanta
que tenho coragem de sentir o chão.

Nesse dia percorro-te freneticamente
procuro que sejas feliz.
Dizem que eu tenho luz...
E nesse dia gostava de pô-la em cada um dos teus traços.


Só que tu não choras.
Nem eu sei dessa luz...
Só me agarro à crença de a ter
quando me pareces triste.



É que eu sinto que te devo tudo...

Mesmo quando choro
o meu sorriso esboça-se ao ver-te pela janela..
o meu riso ecoa ao ver quem te percorre..


Depois choro mais.
Mas o aperto no apeito fica mais pequenino
e há espaço para te amar ainda mais.



Eu sei que não me amas,
que nem sequer sentes...
Mas tenho-me alimentado
de gotas salgadas que não são do mar -


Por favor,
quando eu voltar

Envolve-me outra vez, Coimbra.
 
quarta-feira, dezembro 23, 2009
  Rir agora.

Já me disse e tentei explicar que já não me interessa dar a mão. Não quero ceder o meu abraço. Não quero sorrir só por estar presente.
Quero que o meu coração só respire.
Não que bata ao passo de uma presença...


Por vezes chove, é certo.
Mas fecho os olhos, guardo-me bem...
Nem me lembro de ter chorado.

Só chove.
Então, não te liberto.



Se eu pensasse,
já tinhas fugido. Já te tinha magoado.
Já tinhas partido. Tinhas-me abandonado.
Na verdade, és cruel... E,
se eu pensasse,
eu mesma tinha partido
abafado a crença de existires
indiferente à tua marca

que me magoou.



Só que
por vezes chove. É certo.
Então, não te liberto.

Porque... Confesso...
Um dia...
Confesso. Quis saborear...
Saborear-te.


Então, não te liberto.
Quando
por vezes chove. E é certo
que tu foste doce...
que te quis tocar...
quis provar

desconhecer-te.


Quando
por vezes chove
sou segura
a pensar no teu colo desajeitado.
Na tua marca

que me amou.

Na tua vontade incerta
de me ajudares.
No teu olhar
a querer esconder-se...

Já quase descoberto.





Depois rio
Mas rio perdidamente!
Só de pensar

no vadio, secreto e blasfémico desejo de te ter.
 
sábado, abril 25, 2009
  Partida.
É o tema. É razão. Fundamento.

Ser herói,
conquistador do mundo!
Ser genial,
os factos comprovam!
Ser doce,
o primeiro travo de todos sabe-o!

Que vá de uma vez!
Parta por aí, continue a conquistar...
Seja mais herói, ganhe batalhas.
Construa realidade... Sabe-se como ela lhe pertence! Como a vence, como derrota, como a conquista...

Caem pétalas ao seu caminho,
o seu andar é debruado
em mérito, até da palavra é dono!
Com sorriso de açúcar
a face, de morangos

Pertencem-lhe as palavras e são de chocolate!



Que vá de uma vez...

"Partida" é tema, razão e fundamento.
Lá fora chove...
Ela só respira fundo.
Já lho disseram
"O mundo está feito para ti"...


QUE VÁ DE UMA VEZ, QUE MERDA, QUE VÁ DE UMA VEZ!




Afinal, quem lhe pega??
Talvez queira só, ainda, dizer-lhe

que não vale nada





Mas eu já sei disso.
Vai de uma vez.
 
terça-feira, março 31, 2009
  Confessa as saudades do meu carinho.
Descalça de uma vez o sapato aborrecido...
Esquece, por um momento, a seriedade da obrigação...
Cala, de uma vez, a alma de rancor.

Enche o teu coração de ternura!
 
quarta-feira, março 18, 2009
  Dezanove de Março
Meu amor:



Pára, por instantes.

Pensa que, ao de leve, fui eu a chegar ao pé de ti (tirei os saltos, vou descalça).

Sempre como quem não quer a coisa, aproximo-me... Penso já na tua áurea quente, no contexto de afecto, esse semblante protector...

E negando, como queria, os meus 19 anos de corpo crescido, rendo-me à paz que almejo, ao sonho que me concretizas - o teu colo.

A partir daqui

só tu podes saber como sentir...

É que eu vou dar-te um beijo



e só tu sentes. Porque só tu és Pai!





Sorri, é o teu dia.

Sorri, eu adoro-te.
 
terça-feira, março 17, 2009
  Fecha os olhos.
Um dia foste tu deste lado
sem saber o que fazer
a perder a verdade
a esquecer o caminho
a deixar de seguir...

Pensar, não.
Só sentir.


Um dia eu quis esquecer
Um dia foste tu a desdobrar-te em perdões
Um dia quiseste morrer.



Não vejo nada a perdoar
Hoje sou eu deste lado.

Só tenho um abraço para te dar.
 
terça-feira, fevereiro 24, 2009
  Desculpa.
Tudo o que por aqui se passa é inédito...
Hoje esbocei um sorriso.

Aquele infantil de outrora
tão puro, inocente
De filme, de cinema

do que não existe porque não se sabe.


E, assim,
sou menos de cá...
Não é daqui que sou
do sítio a que nunca pertenci


Dizem que sou de lá
do sítio importante
inatingível e, por isso,
inacreditável.


Se eu pudesse...
Juro-te
Se eu pudesse continuava a chorar

A culpa não é tua.
Na verdade, tu fazes-me chorar.

Muito.


Eu é que não consigo mais...
Sou de lá. Mas sou humana
Tenta perceber Sou humana



Mas se eu pudesse...
Continuava a chorar Perdia o sorriso esboçado E voltava a ser do castanho banal
Aquele da paz depois de ter chorado.



E, secretamente,
o meu coração desenhava um novo sorriso
percorrendo-me os braços
que, de cor,
saberiam o teu cheiro
cada diferente toque do teu corpo
cada beijo carnudo dos teus lábios rurais
cada silêncio teu no meu ouvido
cada sentimento transpirado

cada palavra que não consegues revelar
Mas que eu sinto.


Hoje eu sinto.
Não foi por mal que te prometi o travo "amargo da solidão"...
 
domingo, fevereiro 08, 2009
 


Hoje só chove
para me lembrar de que não tenho, na verdade,
tempo para chorar.

"Eu tenho andando a pensar em nós"
mas...

Não há tempo,
nem para chorar.


Na verdade...
Precisava, agora,
do calor que só eu sei encontrar em ti
do não-sei-quê que te faz querer-me.


E eu
"tenho andando a pensar em nós
... já que os teus pés não descolam do chão".

E tu
"dizes que eu dou por gostar".





É por isto que não choro:


Lá fora chove.

É tempo de estudar.

E... Sinceramente...
Hei-de "dar-te a provar o travo amargo da solidão".
 
quinta-feira, janeiro 22, 2009
 
Mandaste vir a chuva
para que eu parasse de chorar.
Por favor, não me faças ficar aqui.


Não agora.
 
segunda-feira, dezembro 29, 2008
 

Fecha os olhos,
por favor.

Lembras-te..
abraço sem perguntas
ternura só de amar
colo de carinho

Lembras-te?
Lembras-te de ser?


Perdoa o egoísmo.
Preciso que me ames novamente...
You can save me from madness.

Lembras-te?
Eu lembro-me de me dares colo depois de ser grande
e,principalmente,
de apoiares a tua cabeça no meu ombro
para me protegeres

para me protegeres
e esconderes-te de mim a chorar.
 
sábado, novembro 29, 2008
  Chega-te..
O problema é só que sei que,
se estivesses aqui,
trarias ar, calor, sangue e luz
enfim, amor.

De ar esvaziavas o meu aperto no peito,
se estivesses aqui,
trarias a vontade de viver outra vez
enfim

De calor gelavas o meu coração,
se estivesses aqui,
trarias a força de ser eu outra vez
enfim

De sangue pintavas a minha pele,
se estivesses aqui,
trarias vida para crescer outra vez
enfim




Mas vem, vem só tu.

Traz só a roupa suficiente para eu,
quando estiveres aqui,
enxugar as minhas lágrimas no teu colo

Ou então vem, vem só tu.



Prometeste um dia, vem de uma vez!
 
sexta-feira, novembro 21, 2008
 
Calma, calma
que ele vem devagar.. Espera, tem calma. Deixa-me escutar.. Sim, silencioso.
Mas calma, tem calma
que penso me traz ele com ela. Ele, amor. Ela, a paz.

Espera, tem calma
Parece tempo de penar



Não percebes, não penses
Vê só se também sentes

Vontade que te vá buscar.
 
domingo, novembro 09, 2008
 
Lembro-me de ter sentido o cheiro no ar.
Repuna-me!

Vai e arde nas chamas que vivemos..
que já te queimei do meu coração..

Que esse novo regaço te valha.
Se o perdes,
queimarão em ti as chamas de um velho amor.
 
domingo, novembro 02, 2008
 
Deixa-me caminhar com a força das tuas palavras até onde precisar só de mim.
Fecho os olhos. Parabéns e tal...
Shiu.

Desejo que as palavras se tornem verdade
que o frio se acabe
e em vez de te ler

te ouça sussurrar no meu ouvido.



Obrigada pelo carinho



Mas faz com que ele aconteça.
 
sábado, outubro 25, 2008
  Consciência
Estás cada vez mais pequenina nesse mundo que achas proteger-te das insensibilidades do que anda lá fora..
Lembra-te que ainda na semana passada caminhaste romanticamente à chuva, sem medo e riste-te do absurdo que foi achares que te saberia bem, como nos filmes..
Lembra-te que, depois, secaste e desprendeste o cabelo (solto já ele estava), criaste um ninho de carinho, sorriste aninhada na tua privacidade..
Sabias que não durava para sempre e, só por ti, saíste na manhã seguinte com o teu verde brilhante e calor nos beijos para dar.


Que fazes agora, então?
Sai daí, por favor.

Tu és do mundo.
 
quarta-feira, setembro 17, 2008
 
Porque o que agora é meu, será amanhã exclusivamente meu...


Deixa fechar o túnel, mesmo que a minha partida tarde em três dias.
Se, por fim, de lá sair...

Serei sangue de guerra
com força divina
de tesouro de amor
que espalha o fascínio
que guardo no peito.


Porque libertarei a essência, renderei apenas a fragrância...



Mas não tenho medo,
já sei ser sozinha.
 
sábado, setembro 06, 2008
  Conclusão



Por vezes, de manhã...
Sei lá! Sei que devia...
...levantar cedo e preparar o pequeno-almoço à Mãe
...ir correr e fazer exercício
...arrumar a casa e deixá-la limpa
...preparar uma surpresa a alguém
...escolher um livro e lê-lo com vontade
...estudar, até.
Tudo isto de manhã, bem cedo!


Mas...
Eu cheguei à conclusão que de manhã estou bem é na caminha!
 
terça-feira, agosto 26, 2008
 
Por fim chego à última luz das quatro paredes escuras.
Esta não brilha, não é intermitente, não é incandescente...

O olhar é pesado e, por isso, fundo
As pestanas recolhem-se, já não vivem
O meu olhar é agora do castanho banal.


Aqui o calor é do tempo..
O que dói é ferida do corpo..
Quando molha, só pode ser chuva..
Quando bate, é só uma porta.

Aqui, onde o calor é do tempo
O que mata é a arma ou a doença..
O que consome é vela e oxigénio..
Quando destrói, é químico ou nuclear.

A luz que vai acabar, não volta mais
Fecho os olhos...




Apenas me adiantei à escuridão.
 
 


Tocas-me sempre ao de leve mas com a profundidade de quem protege. Aperto-te mais, tento saber se me perdoaste...
O meu choro é sempre daqueles que parece não ter fim, não é?
(Quando conseguirei contar-te que tenho por que precise que me perdoes? Quando saberei se me perdoas mesmo...)
A tua paciência esgota-se rápido, "não chores mais".
Já nem dizes que "não suporto ver-te chorar". Talvez porque te culpas por algumas lágrimas que, minhas, caíram por ti... Ou talvez porque, ao veres-te reflectido no verde ou no vermelho que dizes ver nos meus olhos, até pensas que te fiz mal... Até sentes que preciso que me perdoes...
E aqui sentes-te - finalmente - com poder. É por isso que tens sempre a capacidade de sorrir.
Embirras com o meu cabelo, como sempre. Acredito que o farás, mesmo quando o encontrares menos vivo...
Regresso de cara lavada, fita na cabeça. "Estás linda", sorris.
Quero deitar-me... Se vais fumar, não sujes nada. E traz-me um chá.
Bebo o chá e espero que esse odor a tabaco se torne imperceptível, já que há muito deitei fora a tua escova de dentes, num acto de fúria (essa escova, que nunca se repôs, deveria ter sido um sinal para mim).
Já chega de esfregar o nariz... Já chega de esfregares o teu no meu...
Deixa a televisão ligada e traz-me o abraço que me dá paz





Agora chama alguém que me ame de verdade.
 
segunda-feira, agosto 18, 2008
  De manhã.
Abraço-me à almofada como gostava que pegasses em mim. A brisa que sinto, penso nela como sendo a tua respiração a roçar a minha pele. Os meus lábios soletram, "perdoa-me". Apertas-me mais. Estás tão perto... Gosto que gostes de mim. Sorrio, não digo mais nada. Estás aqui, estou bem. Afagas-me o cabelo. Chega-lo para trás, olhas para mim. Sorris, eu fecho os olhos. "Perdoa-me", repito. "Abre os olhos", pedes... Tenho vergonha. O meu olhar é verde, o teu é de fascínio. Não consigo, fecho os olhos.
Esta luz tão forte que invade sem piedade as minhas pálpebras...
Afinal é de manhã!


Pensei que tinhas chegado.
 
segunda-feira, agosto 11, 2008
  Por vezes, depois, hoje
Às vezes pergunto-me o que haverá por detrás da tua crueldade...
Evito-o tendo em conta que, até agora, encontrei sempre mais uma lágrima minha.
E outra... E outra...
Hoje pela primeira vez cobri-me de todas essas lágrimas para tocar ao de leve essa crueldade.
O choque, de frontal, foi tão forte... Que esperei a bonança e um abraço de carinho pela primeira vez em tanto tempo sentido.
Mas nada.

Mais uma vez, nada.
 
quinta-feira, agosto 07, 2008
 
2/Mar/2008
A conversa lenta e a vontade de falar imensa hoje lembraram-me que, às vezes - raras vezes, pois recuso aceitar que seja sempre - essas mentalidades mais banais têm a verdadeira razão quando dizem que não podemos escolher, é a sorte que simplesmente bate à porta.
 
sexta-feira, agosto 01, 2008
  Finalmente para ti, cúmplice
Se hoje eu pudesse corria para ti
Se hoje eu pudesse
Serias abraço
E beijo
e tudo mais

Se eu hoje eu pudesse fazia-te sorrir
Se hoje eu pudesse
Seria carinho
E paz
e tudo mais

Se hoje eu pudesse levava-te
Se hoje eu pudesse
Seríamos só tu
De mim, a vontade
e pouco mais





Se hoje eu pudesse éramos só eu e tu no mundo
Se hoje eu puder...
Serei frágil
Tu, sê colo!
e nada mais
 
sexta-feira, julho 11, 2008
  Lembrança. Só.
Hoje acordei a pensar como nos definia

Não sei se sabes... Se alguma vez ouviste...
Se alguma vez te disse


Nós éramos "sorriso e paz".

É isto o pouco de que me lembro
Não é por mal...

Já não sei quem era "sorriso"... Ou "paz"...
Mas sei que era assim.


Não quero estar a pedir desculpas.
Não é por mal que me esqueci...
E não é pecado lembrar-me de ti...


É uma só uma lembrança.
Eu, só.

É uma lembrança. Só.
 
terça-feira, junho 17, 2008
  A História da Minha Massa
Água. Sal. Massa. Caldo. Manteiga. Escorrer. Manteiga.


- Hoje fiz massa (by PaTZ) (inédito!!)
- Sabe a queijo (by Patrícia) (dormiu 4horas, pronto, está confusa...)
- É que ela pôs manteiga (by Diana) (aqui não sei mesmo...)
 
domingo, junho 08, 2008
 
Estou só à espera que toque à minha campainha
a companhia que me traz de novo o sorriso
que dê a mão como preciso
e que me devolva o "abraço fechado"
agora que o "tempo me esvazia"...

Logo depois voltarei a estudar.
 
sexta-feira, maio 23, 2008
  Vem

Beijos, tenho muitos
Dá-me um abraço...

Vem
vem e traz-me o calor que uma vez me prometeste
Daquele calor que evapora as lágrimas
e enche, finalmente, o meu coração de ternura.


Estou onde me deixaram...
Procura-me por vontade de quereres estar comigo
 
quarta-feira, maio 21, 2008
  Respiro fundo

Mais uma vez...
Fecho os olhos.
Respiro fundo

E outra vez.


É-me - finalmente! - permitido andar descalça outra vez...
O chão sabe a limonete com duas colheres e meia de açúcar
O seu tacto é de chocolate quente... um pouco espesso
E há morangos que me beijam os pés


Não gosto que me toquem nos pés!

Fecho os olhos.
Respiro fundo

Vai-te racionalidade conquistada!
Aqui o vazio invade-me a alma
O negro toca-me de leve

Adoro como me provoca!

Caio fundo nos meus pensamentos e procuro-te nas minhas gavetas mais arrumadas... Aquelas que digo ter esquecido.

Logo te largo... Prefiro pensar como é bom caminhar sem chão.
Este vento que que me agita sem eu precisar de correr...
Eu própria sou leve e misturo-me com este vazio
Esta racionalidade abandonada...
Esta ausência de pensamentos...


São estes passos doces...
A leveza do caminhar...
O vento rejuvenescedor...
Os cheiros ressuscitadores...

Que me lembram:

Aqui não está ninguém!
Não estás tu
Mas estou eu.


Fecho os olhos.
Respiro fundo

E outra vez.



Abro os olhos
É hora de continuar a estudar.
 
segunda-feira, maio 12, 2008
 
são quatro as janelas que olham para mim enquanto espero para te escrever... não são janelas são paredes... na verdade já não sei o que digo pois perdi as minhas regras para cumprir... esta janela é na verdade insuficiente para trazer luz ao meu sorriso que um dia vi existir... sim porque sei que há pelo menos uma janela e tenho ideia de já ter visto esse sorriso acontecer

hoje queria ser vermelho-sangue queria ser fúria e escrever freneticamente queria ter a raiva de atirar com tudo e queria voltar ao lugar onde ninguém me pode tocar... queria conseguir falar e saber gritar para me ouvirem... queria outra vez o meu grito sem resposta... queria correr por quem me procura e criar círculos sem fim que me dessem razão de viver

por aqui tudo é incandescente... tudo está prestes a rebentar... tudo perdeu a alma ou a alma que tem consome-se pelo vazio que provoca este meu respirar tão baixinho... por este suspiro que por vezes cai e torna mais frágil o meu chão... preciso deste ínfimo ar para continuar a escrever para ti... porque sem escrever as minhas mãos deixam de ter razão de ser



deixa de roubar maçãs... onde estiveres volta esquecendo a hora certa para mim...
devolve-me a voz do coração... mas só tenho a mim para te dar
 
segunda-feira, maio 05, 2008
  De surpresa
De surpresa, mando-te estas flores... Para que sorrias espontaneamente!

A razão? Talvez para que me sintas perto... Não porque me considero uma flor mas porque tu, sim, és a flor! Pelo menos é assim que gosto de pensar em ti...

Partilhar contigo o que sinto... como penso... É forma de eu estar mais em ti, para que sejamos amigas, além de mãe e filha.
É que hoje o subterfúgio é este, sermos mãe e filha, para que nos lembremos de dizer que nos amamos...

Amanhã vamos estar longe outra vez e, assim sendo, renova-se a necessidade de dizermos o quanto gostamos uma da outra, o quando, no fundo, gostamos de nós.

Peço-te que, todos os dias, busques mais um motivo... Outro como este, do Dia da Mãe, para que digamos sem cansar e outra vez... e outra vez... e outra vez... Que o que nos une É AMOR!



ADORO-TE, MÃE!



Beijinhos,

Pati
 
domingo, abril 20, 2008
  Tinha sono...


«
Estou enroscadinha...
Quero ser fofa como um novelo!

Estou com cor...
Quero ser das que nos deixa adormecer com um sorriso!

Estou debaixo dos lençóis...
Onde é mais pequeno
e a respiração por si afaga o meu nariz sonolento!

Huumhuhuumm.. Esse pc tem que valer a paz para me tirar daqui!
»





Lembras-te? ...

... tenho sono outra vez
 
sexta-feira, março 21, 2008
  sem medos


Peço-te que não te preocupes..
A mágoa em mim é sempre passageira

Peço-te que não te preocupes
O meu Pai diz que exijo (e ele também) demais. Eu assumo a culpa

Peço-te que não te preocupes
Segue em frente, deixa-me para trás. Sem medos

Peço-te que não te preocupes
Amanhã serás só mais um, daqueles que partiram com medo de algo grandioso

Peço-te que não te preocupes
Amanhã serás só mais um, daqueles que desistem. Daqueles que desistiram de mim

Peço-te que não te preocupes
Amanhã serás só mais um, daqueles de que me lembro com um sorriso



Vai, sem medos.



Mas admito que o meu sorriso será mais rasgado quando vires que, no fundo, vais preocupar-te sempre.
 
terça-feira, março 18, 2008
  knock! knock!
who's there?? NO ONE!

Onde estás, querida Ju? Tenho saudades tuas... Estarás a portar-te bem? Sim, é verdade. Estou a precisar de ti. Assumo-o, és como eu. Não podemos ser mais verdadeiros do que quando chamamos pelos que mais amamos quando sentimos que precisamos deles. Mas... Estás a portar-te bem? Não ouço nada... Onde estás, afinal?! Querida! O nosso banco... Não tenho medo do escuro. Mas está vazio aqui...
 
segunda-feira, março 17, 2008
  " Pode ser, pode? "
Lembro-me, a rir, que me dizias que não vale a pena chorar por eles.

Sejam quem forem eles...
Mesmo quando às vezes tu fazes parte deles...


Lembro-me, não sei bem como, de arriscares muito
(não tudo, pois esse tudo não era quase nada)
para me dares de forma plena os 10 minutos de atenção que às vezes preciso.

Depois correste atrás de quem...
Mas eu corri atrás de ti.


Corro sempre atrás de ti.

Não só quando estou triste...
(estas gotas de água, não sei que são! só sei que me parecem salgadas)

Não só quando estás longe...
(embora agora já nem te veja, não sei porquê! espero saber que deves estar por aí)


Mas corro sempre atrás de ti.

Nunca pensei dizer-te..
Nunca pensei pensar..

Que aqueles teus abraços fugazes me sabem,
afinal, sem exagero, - nem sabes - pela vida!


E agora me lembro!

Esses teus abraços tão fugazes
E tão pouco expressivos
(como são e sabes que são)


Levavam-me a procurar o teu olhar!

Tão grande, intenso, poderoso... Simples
- agora sei! -
Colmatava tudo!


[e agora as minhas lágrimas contornam o sorriso que esbocei]


Isto para dizer
o que não me lembro
mas sim, o que sei

Que tens em ti a cor
(esta também deve ser debruada)
que me faz falar sem chorar

Isto porque te digo
não tudo
mas tudo como quero

E o teu olhar é sempre terno, protector
Convincente e convencido (admite!)


Hoje, se me encontrasses, dir-te-ia
Que uma promessa foi quebrada
ainda antes de ser cumprida

Sei que nada mais farias
além de me compreender
(pelo menos menos não me perguntarias quem, porquê, como...)



Se me encontrares por aí
...não te esqueças de me dar o teu abraço fugaz!



Se um dia encontrares as minhas palavras

... procura-me com vontade de estares comigo
... de dormirmos no chão e procurarmos em cima de nós estrelas de escuteiros
... traz aquele abraço que me dás pelas costas


o único que te dá a coragem de admitires que me amas

como te amo.
como amigos que somos.
 
quinta-feira, março 13, 2008
  Acordei agora porque bati cá no fundo...
Hoje o teu toque é, sobretudo, mais sensível na minha barriga.
Hoje a tua mão é, sobretudo, mais fria nas minhas costas.
Hoje o teu olhar é, sobretudo, mais distante do que nunca.



Hoje o teu sentimento é, sobretudo, mais verdadeiro.
Hoje o dia é, sobretudo, mais desesperante.

Hoje o meu sentimento está, sobretudo, mais morto do que nunca.
 
terça-feira, fevereiro 26, 2008
  Hoje


...cheguei bem fundo
Senti o gelo cá dentro.

São milhões os cobertores
e o frio ainda me abrasa.



Hoje

...o que digo
Estou a senti-lo.

São milhões as respostas
para as perguntas que recuso ouvir.



Hoje

...dói demais
Aquilo que nunca soube suportar.

São milhões as feridas
Igualmente insuportáveis como as palavras.



Hoje

...a vontade de te beijar
Encontrou-me no caminho.

São milhões as forças
Com que evito esse desejo e essa estrada.



Hoje

...quando te encontrei no meu quarto
Tive vontade de te amar outra vez.

São milhões as emoções
Que me tocaram como, um dia, a tua mão.





Hoje

...esta lágrima é verdadeira
E seca todas as minhas raízes.

Como sempre.



Hoje

...partiste sem me abraçares
E antes de eu te poder amar outra vez.

Como sempre.
 
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
 

Não!
Quero lá saber se chegais a tempo..
Sei lá se deveria ter estado aí na Quinta-feira..
Não, não vou querer tomar café.

Não!
Nem vi o meu nome na pauta..
Se sou igual aos outros..
Não, não tirei as notas que querias!

Não!
Talvez só me lembre quando preciso..
Se calhar nem quero saber..
Não, não pensei mesmo em telefonar-te!

Não!
Hoje não tens piada..
Nem és o maior do mundo..
Não, não quero mesmo ouvir-te!

Não!
Preocupo-me pouco ou nada se estás bem..
Talvez até tenha esquecido o teu sorriso..
Não, não quero que gostes de mim!

Não!
Se me trouxeres um chocolate, não quero saber..
Se me ofereceres um beijo, não o vou querer..
Não, não quero mesmo o teu abraço!

Não!
Se bebes, o problema é teu..
Se choras, hoje procura um lenço..
Não, não se passa nada!

Não!
A proximidade não existe..
Esse colo que tens para me dar..
Não, não tenho mesmo motivos!

Não!
Agora esse olhar não chega..
O teu carinho nada representa..
Não, não desejo mais beijar-te!



NÃO! NÃO A NADA, A TUDO, MUITO, A COISA POUCA OU NENHUMA! NÃO!

NÃO!


Agora deixem-me chorar em paz...
 
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
  Começa pela preguiça...


Nem vontade tenho de espreitar para fora dos lençóis...
Que horas são?
Já será dia?


Às vezes parece que dormi eternamente...
Outras, parece acabei mesmo de fechar os olhos...


Está quentinho aqui, debaixo dos lençóis.
Ouço a minha respiração contra eles...
Regressa a mim e é quente e afável.


Ganho coragem para me virar.
Quanto tempo vou durar de barriga para baixo?

Mas é bom, agora contra o colchão,
sentir o cheirinho dos lençóis que ainda ontem
(será que ainda é hoje?)
tirei do estendal, acabados de lavar.


E estes lençóis criam energia
enquanto roçam no pijama.

Não me lembro bem qual vesti...
Mas é simpático
Faz-me festinhas na pele.


Agora que me lembro,
Sinto vontade de sorrir.


Adoro quando esta magia acontece.


Obrigada por teres dormido a meu lado
 
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
  1 - 0


Não estou aqui por saudades disto...
Ou por pressões de terceiros...
Ou porque precise de escrever...
Porque esta data obrigue a isto...

Bom, talvez seja um misto de tudo.

Queria fazer tudo muito elaborado...
Queria um regresso brilhante...
Gostava de fazer disto um presente único.

Mas agora não consigo...
Ou não sei

A verdade é que é tudo uma questão de perder o medo
e o que tenho para dizer perde complexidade

A verdade é que é tudo uma questão de perder o medo
para que e saibas dizer "sim" e de forma simples

É tudo uma questão de perder o medo
para que possas entregar-te




Porque...

Foi tudo uma questão de perder o medo
Para te dizer "amo-te"



É que, agora,
cada mensagem minha que recebes

foi porque algo
saltitante e alegre

e, ao mesmo tempo,´
tímido e resplandescente


me lembrou o meu olhar quando se cruza com o teu
 
domingo, dezembro 30, 2007
  amores comuns

«
Para nós,
a Universidade de Coimbra é "o" sonho.
Cursar Direito..
em nomes dos velhos valores
nos quais parece que agora só nos acreditamos
justiça.. igualdade.. liberdade..

Em Julho de 2004,
levaste-me a Coimbra
e, do fundo das monumentais,
eu "vi" o meu futuro

Disse-te,
com esta cara de parva que me caracteriza,

"É isto que eu quero;
Direito, mas Direito em Coimbra "
 
sexta-feira, dezembro 28, 2007
  E agora..
Todos me parecem bem.. Ou ajudados por mim ou por alguém.. E agora.. Sobre o que escrever? Sim, já sei, tenho que estudar. E por que não posso eu reprovar? Os livros não me fazem companhia.. Esta solidão está a tomar conta de mim. Agora, só ir à rua é uma histeria. De que me serviram tantos sorrisos prometidos? De que me serve que me digam que tenho razão? De que me serve que me digam que sou grande? De que me serve que até possam querer ser como eu.. Agora que estou sozinha.. Chamem-me parva! Não gostem de mim! Digam que o blog tem um toque 'noire'! Digam que sou antipática! Que tenho mau feitio! Quero lá bem saber.. Agora que eu estou triste.. Que só me vejo a chorar.. Que queria aquele beijo.. Aquele abraço.. Aquele carinho uma vez prometido.. e agora.. Quem pega em mim?
 
sexta-feira, dezembro 21, 2007
  Ainda não deste conta?


- Gostas? - perguntei-te.
- Sim, já tinha ouvido. Lembrei-me de ti - respondeste-me.

Mais uma vez a tua necessidade de brilhar cegou-te e não viste a barbaridade das tuas palavras.


" É só isso
Não tem mais jeito
Acabou
Boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That's it
There is no way
It's over
Good luck
I have nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won't change


Tudo o que quer me dar
Everything you want to give me
É demais
It too much
É pesado
It's heavy
Não há paz
There is no peace
Tudo o que quer de mim
All you want from me
Irreais
Isn´t real
Expectativas
Expectations
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world... in the world
All you want all you want


Now were falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night (um bom encontro é de dois),
Now were falling (falling), falling (falling) into the night (into the night),
Falling (falling), falling (falling) into the night. "

[ Boa Sorte (Good Luck) - Vanessa Da Mata
(Feat. Ben Harper) ]


Ainda não percebeste as palavras que me quiseste dedicar?

Acredito mesmo que não.
Aliás,

eu percebi a tua voz de carinho..
o teu riso sedutor..
a vontade do teu coração envolver o meu.


Talvez até agora só tenhas conseguido perceber que eu percebo tudo.


É com mais uma lágrima (alguma delas te tocou?) que te dedido as mesmas palavras..

Desta vez,
com todo o peso que elas trazem.

Desta vez,
para que as percebas sozinho.
 
sexta-feira, dezembro 07, 2007
  " Onde estás tu, gabiru? "
Ontem disseram-me, num "contexto aleatório":
- Se fechares a mão, a areia escapa-se entre os dedos. Se a abrires, tudo te foge.. "

Fiquei a pensar nisso. Na verdade, até tinham a sua razão.
E eu desesperei. Achei que, ao entrar na Faculdade, deixei abrirem-se demasiados sorrisos.. Dei-me a demasiadas confianças.. Pior de tudo, descobri uma liberdade sem limites, à qual me entreguei, sabendo não poder controlar..

Pensei:
- Abri as mãos. Estou a perder o controlo porque abri as mãos. Não devia..

Tentei superar isso. Vi que estava sempre a tempo de fechar as mãos. Talvez até pudesse apanhar alguma coisa do chão, que tivesse ficado perto de mim.. Bastava apanhá-la, fechá-la na mão e só escapariam os grãos de areia..

Mas..
Não fiquei bem..

Mais tarde, ainda ontem, disseram-me:
- Há sempre areia que nos escapa por entre os dedos, não podemos controlar.

Mas..
Não fiquei bem..

Lembrei-me dos tempos em que nada me escapava das mãos.
Da altura em que ajudava todos..
Dos anos em que controlei tudo..
Em que nada me batia.
Talvez não sorrisse tanto..
Mas chorava menos.

Onde está essa pessoa assim?
Só pensei, como diz a outra:
- Onde estás tu, gabiru?

E aí é que vi:
Quando nada me escapava..
Quando a areia não fugia entre os dedos..
Nessa altura,
usava as duas mãos que sempre tive.
 
sexta-feira, novembro 02, 2007
  Namorar « alguém chamado 'saudade' »
A culpa foi minha.
A culpa é minha.

Sinto que,
agora que aceitei que me aceitasses de volta,
Aceitei simplesmente um presente envenenado.

Vi um contrato de amor eterno
e assinei lágrimas para sempre.
 
quarta-feira, setembro 19, 2007
  Então e não é nada contigo?
Quando a chuva cai
e não tenho sorrisos para dar..

Quando não tenho ideias
e muito menos dinheiro para gastar..

Quando o tempo mói
e cada passo magoa..


A partir de aí...

...Já não há amigos de antigamente
Nem de eternamente.

...Já não há promessas
Nem "estarei sempre presente"

...Já não há colo, nem carinho
Ou simples beijo.

...Já não há a mão que prometeu ajudar a levantar
E já não sinto o calor daquele abraço uma vez eterno..



E como não se trata de noites quentes..
De um jantar à luz das velas..
De um Futuro juntos..
De passeios de mão dada..

O suposto amor revela-se falível
E não se faz representar.
 
quarta-feira, setembro 12, 2007
 
Dei por mim a pensar em ti, talvez porque te vou ter perto...

Devo pedir desculpa por, talvez, "só" me lembrar de ti nestas alturas?
Oh tu também já nem queres saber! (este meu feitio)

Desculpa, então. Na verdade, pode a presença não ser o teu forte.. Nem o colo.. E o carinho, esse, perdeste-o todo.. Mas és uma fonte plena de soluções.

Sabes, encontrei há bem pouco tempo um enorme motivo para sorrir.
Se me perguntares se estou feliz, respondo-te que sim.

Mas, responde-me tu, é suposto continuar a chorar?

No meio de beijos, abraços, risos, promessas, algum carinho.. Falta-me apoio.
Isto é o tão apregoado amor? Bem, é pelo menos o meu.

Diz-me só se tu és ainda o meu amigo. E do meu amor trato eu, pronto.
 
segunda-feira, setembro 10, 2007
  Querida Juh..
Estás por aí?
Precisava de ti agora.. Pode ser?
Convence-me outra vez de que sou forte..
É que me sinto novamente frágil.. A saudade dói tanto..
Precisava de carinho.. Colo também. Será que podes comigo?

Talvez não queira ir embora..
Não sei.

Quero chorar.
Ficas comigo?
 
quinta-feira, agosto 30, 2007
  Vamos saltar de nenúfar em nenúfar!
Mas vamos mesmo?

Amor, se tu fores eu vou
E consigo!

Saltamos de nenúfar em nenúfar..
Vamos dançar a Famalicão..
Vamos beber a Coimbra..
Perseguimos as estrelas..

De mãos sempre juntas..
Um olhar sempre terno..
Vamos voltar ao sofá e à praia
Ao calor e ao sal que nos juntou.

Eu sei, vamos viver o agora..
Mas deixa-me espreitar o Futuro!

É que parece que posso tudo..
É que quero mesmo tudo..
Sempre contigo
Que tudo és!

Amo-te..
 
quarta-feira, agosto 29, 2007
  Chamem-me egoísta.
Já, se faz favor!

Chamem alguém competente.

Quero que venha ao pé de mim..
Que me trate bem..
Que me ouça..
Que me aceite..
Que me compreenda..

Até que me dê razão!

Quero que me dê colo..
Que me dê beijos na testa..
Que faças festinhas na barriga
E nas costas..
Que me mostre conforto..
Que me mostre segurança..

Ou que nada diga e apenas faça!

Já, sem favor!
 
terça-feira, agosto 28, 2007
  Menina da Lua
«

Tens na mão, querida
A semente
De uma flor que inspira um beijo ardente

Um convite para amar ...

»





[Renato Motha]
 
sexta-feira, agosto 24, 2007
  É quando chega a vontade de chorar...
Não me conhecesse eu agora tão bem...

Gritei tantas vezes a mim mesma
" não te percas "
" não te deixes ir "

Prometi-me isto.
E em pouco tempo...
Deixo-me perder, deixo-me ir.

Onde estás tu, racionalidade conquistada?
Há quanto tempo me permitiste deixar de chorar..
Há quanto tempo me permites sorrir sempre...
Há quanto tempo me deixar parecer a mais forte entre tantos diferentes...

Se ao menos tu estivesses no fundo comigo!
Mas esta é a parte em que me abandonas sempre...

Não és fiel. Sei-o.
Pior. Falhas nos momentos cruciais.

Mas no dentro do mim..
No fundo que é o meu..
Ainda consigo ver e pensar.

E, por isso, saber que o nosso erro foi
...quereres ter em mim o que já viste antes
...e eu ter visto em ti o que procurava, porque precisava

Na verdade, no meio de tanta utopia, em que acreditámos que os desígnios salgados e quentes do Verão nos tinham juntado para sempre...
Que tu - sorriso - e eu - paz - poderíamos sê-lo eternamente - sorriso e paz...

Devíamos saber que não temos mais do que um ao outro!

Não temos proximidade..
Não temos realidade..

De todos os sorrisos que representas,
é só a ti que amo

De toda a paz que me envolve,
só tenho a mim para te dar

Devíamos saber que não temos mais do que um ao outro!

Começa a ser difícil demais..
E custa sorrir quando é assim..
E não se sabe o que dizer..

"and when there's nothing left to say,
then something's wrong"

Só quero todos os dias saber
..que estás bem
..que o teu amor é o mesmo que o meu


É tudo isto
ou, no fundo,
só eu e tu.

Eu quero-o..
Quererás tu também?
 
quarta-feira, agosto 22, 2007
  Sou a PaTZ!


É, agora, fantástico ser Patrícia.
Como nunca o foi.. Simplesmente por ser a tua Patrícia.

Finalmente, entrego-me...

à liberdade de confiar
ao poder de conquistar
ao prazer de te amar
à felicidade de te abraçar

Contudo,

este novo mundo fantástico é perigoso.. Mais do que ter medo de sofrer, tenho medo de me perder.

Lutei e sofri muito para ser como sou. Mas orgulho-me do que sou.
Sou a PaTZ!

Deste meu jeito rigoroso e racional de ser...
também faz parte o amor que prometi trocar contigo
o sorriso que não queres perder
o olhar sempre brilhante, que não te quer perder



Não queiras mudar tudo...
...não te esqueças que foi de mim que gostaste.
 
terça-feira, agosto 14, 2007
  Direction? Sky!

Era capaz de ficar infinitamente a olhar para ti...
Foste aquele que chegou, trazendo consigo o verdadeiro caminho a seguir.

Na verdade,

cada toque
cada olhar
cada abraço
cada palavra
por fim, cada beijo

Todos eles foram mais intensos que o simples instante e tornam-se, para sempre, inesquecíveis... Apenas por isso.

Só sei que tento encontrar-te a cada esquina
que espero ver o teu olhar a procurar-me quando desço as escadas

...que sinto o teu cheiro a toda a hora
...o calor do teu beijo

E a noite deixou de ser noite quando deixaste de me envolver nos teus braços.

Como te adoro...
Talvez te ame.

E o que em três dias se construiu,
em três dias terá o Futuro definido.

Cá por mim...
Direction: Sky!



Como te adoro...
Talvez te ame.
 
segunda-feira, julho 02, 2007
  Estou aqui, ou não?


Enquanto os 100€ de livros de História se encontram perdidos algures na minha(?) casa.. na biblioteca.. (se calhar até no Big Ben ficaram!)..

O coração está constantemente inquieto.

Procuro palavras.. músicas.. sentimentos.. gestos e carinhos..

Porque, também algures..

Quem eu mais amo em toda a minha vida, o meu modelo, o meu herói.. Também segue por aí desnorteado, ninguém o segura.. E tudo é pior porque está triste comigo!

Quem tanto precisa do meu apoio, aquele exemplo, aquela coragem.. Hoje é uma chama apagada que luta parecendo estar sem forças.. E agarra-se a mim como se nada mais tivesse!

Quem eu quero proteger acima de tudo.. Aquela que está agora e para sempre comigo.. Aquele sorriso terno.. Tremo só de pensar que lhe possa passar pela ideia que está naquele banco sozinha!

Quem eu mais amei.. É na verdade o lado mais amargo de tudo.. Um doce prometido que se esvaiu à primeira trinca.

De quem eu mais gostei.. Aprendeu tudo comigo. Deixou-me, possuindo já toda a minha sabedoria. Ainda se lutou por uma amizade.. Eu!

Quem agora procura apoiar-me e dar-me o maior carinho.. Que lhe posso eu pedir! Também eles têm penado com toda a sua vida.. Só quero agora vê-los sorrir!



E enquanto tudo isto acontece...

100€ de livros de História encontram-se perdidos algures na minha(?) casa.. na biblioteca.. (se calhar até no Big Ben ficaram!)..

O coração está constantemente inquieto.

Porque..

- onde estão, então, mais palavras? músicas? sentimentos? gestos e carinhos? -

..também algures


Estou eu, ou não?
 
sexta-feira, maio 11, 2007
  Estás aí, ou não?


Definitivamente perdida.
Tu vês-me...
Mas percebes?

Só queria olhar-te nos olhos
e sentir cá dentro um sinal de que compreendes.

Mas...
É ao ver-te que eu pergunto
se já foste como eu
?

Deste cantinho não chego a lado nenhum.
Tenho um chão que me agarra...
Um tecto que me impede de me erguer...

Esta embriaguez de solidão impede-me de caminhar em frente.

Este turbilhão de acontecimentos faz-me rodar... rodar...
E dou por mim no mesmo ponto, em que

Tenho um chão que me agarra...
Um tecto que me impede de me erguer...

E é porque ninguém quer,
Que ninguém ouve.

Quem vai ouvir-nos?
Quem sofre assim.


Lembra o coração vagabundo...
O teu que perde e chora
Todos os dias

E só posso
dar movimentos ao meu olhar

se acordares o castanho com a ternura de um beijo teu...
se acordares o verde com a sinceridade de um abraço...

E sinto-me longe do mundo,
mas perto de ti
.


E se... um dia...
finalmente... Tiver a força para te conquistar...

Estás aí, ou não?
 
quarta-feira, maio 09, 2007
  " After an Afternoon " (with you)
I bare my windowed self untamed and untrained
Dreams that hardly touch our complexions truest faults
If room enough for both my drowsy spirit shall fall
Bold waves tumble to the season of my heart
You have offended my faith and my trust
Until all is lost into the beauty of the day
Until all is lost
(see-yeah, see-yeah)
And I think It's Lost

And there's something in the way you laugh
And it makes me feel like a child
Aspects of life they confuse me
You and your thesis amuse me
After and afternoon with you
And your rich brown eyes
Your lips and dark hair
Elbows and exposed knees tossing toward your ceiling (as we lay in bed)
After an afternoon

Face to palm
Tear to tear
And
Mouth to tongue
Heart to ground
Heart to ground
Say, "I am in love"
Say, "Heart to ground"
Say, everything
Oh, Heart
Oh, Heart
Oh, Heart to ground
I am in love





words by jason mraz & ariel quirolo
music by jason mraz
 
quinta-feira, abril 19, 2007
  As minhas preferidas
A cada passo tento dar o melhor que sei e que dou.

O amor que sinto por muitos, tento transformá-lo
no calor das minhas palavras.

Hoje dou voz e lugar às palavras mais bonitas...
as minhas preferidas, pelo menos.

[Por Arnaldo Antunes]

« Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente...
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido.
Sentia um acréscimo de estima por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim
Numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente...
cada passo conduzia a um êxtase...
e a alma se cobria num luxo radioso de sensações! »

PERFEITO!
 
segunda-feira, abril 16, 2007
  Eu e o meu Chefe. O meu Chefe e Eu.

Tu não perdeste...
ou... não me perdeste.

Pelo menos eu é que me perdi um bocado
e agora que começo a orientar-me, acho mesmo que não posso voltar.

Mas esse sentimento toca-nos a todos quando as pessoas saem... Sabes, as pessoas que tu sentes que perdeste, também eu senti o mesmo quando as vi sair e nunca mais me sorriram!

E às vezes fico a pensar... Que é dos grandes jogos, das grandes actividades, dos grandes momentos, sobretudo de grandes conversas que se passaram com essas pessoas... Pessoas que eu pensei que criaram ali um elo comigo e que, por vontade própria, o quebraram... Talvez porque acharam que precisavam de dar para continuar a receber.

Agora é quem lá está que precisa de ti! Porque esses ainda têm que ver que estarás para sempre...

Mesmo quem saiu, saiu com essa certeza, talvez a única, a de teres estado e de estares sempre lá. Foi por isso que, quando saíram, nunca mais olharam para trás, porque o ressentimento mói!

É que o que mais me chateia não é algumas pessoas terem saído sem dizerem nada, sem razão aparente, ou mesmo simplesmente saírem. O que me chateia é que quiseram sair e deixar tudo, percebes...

Querem, um dia, ser doutores e esconder ou negar a tua importância, a nossa. E, por isso, a cada passo, escondem-se e fogem de mim e de ti... Porque sabem, lá no fundo,
que fomos importantes, talvez essenciais, ao que eles sao agora e sabem que se pararem para falar connosco ou se voltarem a pôr lá os pés vão ver isso... E vão sentir de novo o que fomos um dia...

Eu gosto de sentir isso. É tão bom... E orgulho-me disso.

Mas quem nunca mais veio, quem nunca mais sentiu, quem nunca mais disse 'olá'... Não sei, não percebo.

Talvez tenham medo de algo tão grande...
 
quinta-feira, abril 12, 2007
  Danças de Salão
À medida que me aproximava,

A música tornava-se mais presente

E vi passos num tal certo bailado

Que pareciam contar um discurso eloquente.
 
segunda-feira, abril 09, 2007
 
Foram palavras ditas e magoadas,
Foram erros cometidos e lamentados.

Foi um orgulho ferido
E um amor perdido.

Mas disse-to,
e disse-me:

" Quando tudo acaba,
tudo é mais fácil "


Tudo o que, entretanto, passou despercebido
é, agora, claro e único.

Reparas, afinal,
que há mais colo, mais carinho.

Encontras, de novo, os que sempre te amaram.
Esses, nunca deixaram. Sempre ficaram.

Mesmo que, ao encontrar-me,
der por mim com a cabeça encostada ao vidro.

Ver-me... Suspensa
Quando o Mundo lá fora continua a rodar.

E se parecer impossível parar ou esconder
a lágrima que insiste em cair...

É mesmo! É mesmo mais fácil.

Porque voltas ao que eras e segues com a garra que te caracteriza.
 
quinta-feira, março 08, 2007
  Lindo Menino
Lindo Menino...

Tens quê? 14 anos?
Bom, tu é que me ensinaste hoje.

Quantas pragas roguei eu a este vento insuportável dos últimos dias??
Porque faz frio com um sol fantástico...
Porque me dá cabo do cabelo...
Porque me atira com as folhas e os testes...
E a roupa acabada de lavar.

Acabei agora mesmo de te ver.
Estávamos numa parte em que o vento se sentia mais forte.
Olhaste para um lado...
Para o outro...

Olhaste para todos os lados possíveis.
Para que nenhuns olhos censurassem
o desejo que, com coragem, ias cumprir.

Apenas restavam os meus.
Os meus olhos que se deixaram render pelos teus de criança...

Se fosse ontem... censurava-te.
Foi hoje... esperei apenas que me enchesses o coração de ternura
e tentei que não me visses

Só restava eu do outro lado da estrada,
mas eu já sou perita a deixar que não me vejam.
E tu, do teu lado da estrada,
aproveitaste uma lufada do vento...
e vi-te a correr...

Correste tanto, menino!

E com passos tão certos,
que pensei que chegasses mais cedo ao teu futuro

Sorriste tanto, menino!

Que vi que não querias futuro nenhum,
só amaste o frio do vento na cara e o calor do coração!
 
terça-feira, fevereiro 06, 2007
  " Nem Metade "

Receber a tua maravilhosa mensagem causou em mim uma primeira vontade de te gritar: «Olha que caralho, mas tu achas-te no direito de algum dia poderes libertar-te de mim? Eu, invariavelmente, trago-te comigo!»
Não é que aqui haja alguma coisa para perdoar... Mas foi uma felicidade tão grande dizeres-me tudo aquilo... Que só apetece mandar tudo "pró alto"... Encontrar-me contigo na ACM... Dar-te um abraço... Pegar-te nas cavalitas e correr campo-a-cima e campo-a-baixo a gritar que estás de volta... que é tão bom seres de novo minha... ser de novo tua...
Ao mesmo tempo, é uma preocupação muito grande que cresce em mim... Porque te senti tão perdida... Tão atordoada por finalmente voltares à realidade e a quereres rodear-te de novo de quem te ama. Perdida... E magoada. Não sei o quê, mas alguma coisa aconteceu e eu sinto-o. E o que te trouxe de volta, não só até mim, mas até ao mundo verdadeiro que pretendes recuperar, teve que te magoar... Para acordares.
Não é mal nenhum que me procures... Sempre te disse, querido coração, que para festas e risos... Até para desabafos... Vais ter grandes amigos no Mundo.
Quando é a doer... Quando parece que nunca mais acaba... Quando ninguém parece compreender... Quando aquela lágrima não sai e fica sempre lá dentro... A apertar-te o coração...Vão ser sempre demasiado poucos os que vão coseguir entrar e varrer a tua tristeza.
Meu amor, hei-de ser sempre assim. Há coisas que não posso mudar.A minha disponibilidade para as pessoas que mais amo irrita profundamente o meu namorado... Coitado, sabe que a qualquer hora o telefone pode tocar e eu vou ter que tratar de todos, como se eu não tivesse os meus próprios problemas...
Mas o que sou eu sem eles? Sem vocês? Sem ti...
Para além disso, também nunca vou mudar o hábito terrível de dizer às pessoas o que são e como provocam quem os rodeia. (Lembras-te de uma determinada companheira de quarto que era «má»?)
Sabes tão bem que senti a tua falta...Amor, não te vou dizer que não te senti distanteNão te vou dizer que compreendi todas as tuas ausênciasNão te vou dizer que um abraço e um "adoro-te" foram suficientes...Tendo em conta que via partir logo em seguida.
Parecia um descargo de consciência,E tu não me deves nada.
Mas também não te vou negar que me faz falta a tua presença...Não te vou negar que me faz falta a tua amizade...O teu carinho...
Agora que penso no sorriso único que tinhas só para mim...Aquele verde que brilhava...Enquanto não largavas a bola dos pés...
É uma lágrima que cai,Dessas que corroem o coração.Agora que penso nisso...
E pergunto-te...
Estarás disposta a ter novamente o poder de varrê-la?
 
segunda-feira, janeiro 22, 2007
  no more.. no more..


Precisava de vir aqui...
Precisava de me revelar...

Precisava de encontrar o desconhecido que me tem nas mãos,
A quem me entrego e deixo saber os meus maiores medos... os mais profundos desejos!

Evitei este amigo-desconhecido,

Sabia que ele me faria falar do novo que agora sou.
De como pude deixar
Envolver...

Deixar-me envolver!
Querer-te desta maneira...
e desejar que me procures da mesma maneira.

Mas melhor que o meu amigo-desconhecido,
conheço-me eu tão bem!

Senti...
Apercebi-me...
Que a linha de pensamento começava a quebrar-se.

Que o espírito,
mantendo-se forte,

Ambicionava ser apreciado...
Partilhado...
Tocado.

Por algo...
Que me trouxeste!

Por alguém...
Por ti.

Turu.. tutururururummm..

Poderás alguma vez compreender por que lutei tanto tempo?

Vê, que mais do que negar um amor...
... ou negar-te a ti...

Querer manter a minha linha de pensamento...
Querer manter o que escolhi para viver...
Querer cumprir ideias e ideologias...

Não poderia regressar à voz do coração,
Tinha a minha rigidez a cumprir!

Mais difícil foi lutar contra mim própria!
A rigidez que me permitiu não me magoar nunca mais...

Tu tu tururuhhmmm...

Olha, mas esquece! Não compreendas!
Queres saber...

A mim apetece-me é cantar!
Cantava eternamente...

Mas, como canto mal,
Diria, antes, que só me voltava a calar...

Se te colocassem novamente ao meu lado!

" But I won't hesitate
No more, no more...
[...]
This is a faith,
I'm yours! "
 
sábado, dezembro 30, 2006
  Xazus!


Pois tu agora tens que aprender a lutar...
Mais que por ela, por ti também!

Todos os elementos do trio-maravilha
são lutadores, ok?!

Não gosto que sejas passivo...
Tens que lidar com a tua vida como lidas com o futsal! ;)

Tens que te lançar a ela
com a alegria que te caracteriza...

Enfrentar cada obstáculo
como um adversário...

E, no fim,
marcar um alto golo...

E não vai da sorte!
Tu mereces...


---------------
Acho que foi assim, não Pinhs?
Também não interessa muito...

Já sabes que podes contar sempre comigo! =D

Beijinhos
 
quarta-feira, dezembro 20, 2006
  ...Teorias do Norte...

E foi então que cheguei à conclusão que deviam dar garrafas de água na rua. Chegámos, aliás.
Tipo, em cada canto, como há cinzeiros... haver spots com garrafas de água!

Pronto, agora se estiverem interessados, podem ler o complicado processo que nos levou, a mim e ao Nuno (mais conhecido por "Nuno do Porto"), a esta brilhante tese.

Tudo começou pelo tédio da vida...
Estava mesmo a passar-me com a falta de agitação daquela dia no Porto!

Além disso, como eu e o meu genial parceiro (pois, o Nuno), já tínhamos falado uma vez, as misturas dão sempre asneiras. É verdade! Se os elementos não forem do mesmo sector, andar a misturar dá sempre uma valente poia...

Mas o que interessa é a nossa última conclusão...

O Pinhs andava lá a aturar os garotos...
Pronto, não estava para aturar mais 3, neh!

A minha Ju bem tinha o festival bem no fundo do espírito...
Pronto, vem-me com os sapatos que os Pedros gostam, não dá com nada, neh!

O meu irmão...
Pronto, bem fez pela vida, mas com o Flor de Sal sem lhe pagar, neh!

O Professor de Geografia...
Pronto, bem inspirado e com pica estava ele, pero que no me gusta aquela onda, neh!

Sim, na verdade, o meu mau feitio estava a entrar no auge do seu estado stressado e insuportável.

Encontrei eu no Nuno a minha tábua de salvação...
Saduf... Tá beeeem! O rapaz estava ali a dormir em pé!!

Nova fase do plano...
Enviar sms ao peepz a contar como estava a ser bom estar com o Nuno e recordar a colónia.
Pooooois... Altamente desprezados, à excepção da pronta resposta (honra lhe seja feita) da nossa querida Inês Bouw!

Estava complicado, e já nem a nicotina ajudava.
Este era um complexo problema que eu comecei a achar que deveria entregar a um qualquer laboratório, mas prestigiado, nem que não me permitisse ser parte integrante da equipa de investigação.

Foi de um elemento externo à investigação que começaram a surgir as respostas...
Alguém disse:

"Vamos juntar os trocos e comer um crepe".

Tipo, estão a imaginar? Desculpem, eu acho que parece mesmo uma maçã a cair em cima de um cientista.

Eu e o Nuno ficámos à espera dos crepes. Estávamos a ter uma conversa agradável... Quer dizer, eu gostei imenso de o ouvir dizer: "Os teus crepes são muito bons. Em Mirandela, até gostei minimamente de alheiras. Lá foi tudo óptimo".

E eu... inocentemente... gostei muito da conversa, a sério.

Entretanto,
cai outra maçã e ouve-se:

"Uma garrafa de água natural, se faz favor"

E, durante 10 segundos, pensei em toda a eternidade da vida. Bem como na respectiva efemeridade.

_ Eu acho que a água devia ser dada!

_ O quê? - perguntou, atordoado, o Nuno.

_ Eu acho que as garrafas de água deviam ser dadas. Estás a ver ali aquele cinzeiro? Ao lado deviam estar garrafas de água.

O Nuno parecia não me compreender. Talvez ele precisasse de mais provas para acreditar neste fenómeno científico...

_ Não achas, Nuno? - perguntei-lhe eu.

Não me pareceu convencido, de todo. Acho que estou enganada, mas pareceu-me ver naquele olhar:

_ Oh personalidade estranha! Está registado.

Mas, na verdade, o que ele me disse foi:

_ Pois, talvez... Não sei.

Eu também não sei...
Só sei que depois desta que foi a descoberta da minha vida,

a conversa fluiu muito melhor...
o tempo passou a correr...
a falar de grandes e gloriosos momentos em Foz de Arouce!

...saborosos como aqueles maravilhosos crepes!
 
quinta-feira, dezembro 07, 2006
  «Homem Grande»
Os homens grandes são os que reagem aos fracassos
de uma maneira positiva.
RAFER JOHNSON
Não sabes o que somos eu e tu?
Sabes tão bem, meu amor...
Foste tu que me ensinaste: sou sempre Eu. Eu e Tu. Mais ninguém.
Amo-te como amo o Infinito... Ter a certeza de um amor eterno é, afinal, o que me faz ainda acreditar numa força que me faça sobreviver neste mundo... que não é o nosso. Que não é o meu e o teu!
Após uma derrota, aquele que dizia "Não te preocupes, já sei que precisas de mim.", foi sempre o teu Olhar com a tua Cumplicidade...
Após uma vitória, aquele que dizia "Nunca me enganaste.", foi sempre o
teu Sorriso com a tua Confiança...
Após cada erro, aquele que dizia "Vem, estou aqui para ti. Sou só teu.", foi sempre o
teu Colo com o teu Amor.
[...
Choro agora (Porquê agora?)... Quem me acho eu para amar-te pela vida que vives em função da minha?
...]
Não sabes o que somos tu e eu?
Sei tão bem, meu amor...
Vou agora ensinar-te: és sempre Tu. Tu e Eu. Mais ninguém.
Amas-me como se Nada Mais tivesses no mundo. Faz da certeza deste amor eterno a razão para ainda acreditares numa força que te faça sobreviver neste mundo... que não é o nosso. Que não é o teu e o meu!
Nunca conseguirei retribuir todo o teu coração aberto e orientar a tua vida, como tu sempre fizeste com a minha. Mas eu sei que hoje, mais do que sempre foi, a realidade é dura e eu aprendi a lidar com ela (reconheço o teu medo de talvez eu ter perdido a voz do coração... Contigo? Nunca!)... Aprende comigo, Papá.
Após cada derrota, recorre a mim! Começo já a aprender a secar as tuas lágrimas...
Após cada vitória, conta comigo! Só eu poderei ensinar-te a sorrir outra vez...
Após cada erro, encontrar-me-ás.
Dir-te-ei que erraste. Procurarei contigo o porquê.
Vou deitar-te, porque há ainda uma criança bonita que vive em ti.
Comigo a teu lado, o dia seguinte vai ser tão melhor!
Parabéns, Armando Troca.
És um «Homem Grande»!
 
segunda-feira, dezembro 04, 2006
  «O que é que esse sorriso esconde, Pati?»

Não sei...

O que é que esconde o teu sorriso, Pati?

A primeira coisa que te digo é o mais evidente...
É sempre assim. Um sorriso desses esconde uma tristeza ainda maior.

Mas não me parece que essa seja, de forma alguma, uma novidade...
Acho que, agora que acreditas que te rodeiam pessoas que te amam, sabes bem que essa tristeza é mais que visível e toca ao coração desses que são (sim, não tenhas medo de o pensar e de o dizer) teus amigos.

Ao mesmo tempo, parece-me que há aí tanta esperança a recrudescer...
Parece-me que procuras acreditar de novo.
Parece que buscas algo que devolva o calor ao coração...
Teu coração, que enregelaste.
Ou alguém.

Na verdade,
«...
Lamento dizer
Que tu vais sofrer para te encontrares
...»

Mas a tua luta cresce. É cada vez maior!
Deixas de precisar do que procuras...
Para passares a ambicioná-lo!

Procuro-me. E procuro esse amor.
«...
Nessa estrada o cansaço não existe
O fim está longe mas o corpo não desiste
...»
Portanto... ?
Portanto, vai.
 
terça-feira, novembro 28, 2006
  ...

Tenho um medo bem sincero de me tornar egoísta. Na verdade, são as pessoas que dedicam mais tempo a si mesmas que me parecem mais felizes...

Em poucas palavras comecei já a contradizer tudo o que construí como linha do pensamento...
Talvez seja mesmo essa a chave:

«Ao impor uma excessiva rigidez à mente,
tinha suprimido dentro de si a voz de coração»


Lamento pensar que talvez possa estar com pena de mim mesma... Mas aquilo em que sempre acreditei para viver deixou hoje de ser suficiente, talvez porque me exigem que dê agora tudo o que fui construindo e só agora consigo ser plenamente... e não gosto de dar quando me pedem! (talvez só quando merecem? ... acho que nunca vou corrigir esta minha vontade de contrariar)

Ser uma «Tia PaTiTAh» fez de mim alguém que só consegue ver para além dos outros e mostrar o que vê... alguém que alarga os horizontes para quem vive no desespero... Nunca o fiz por mo pedirem. Mas era sorrir, muitas vezes por ver sorrir.

Agora mais do que nunca, a pessoa que sempre mais amei em toda a minha vida precisa de toda a minha racionalidade, de todo o meu olhar, de todo e qualquer horizonte que eu lhe possa mostrar. E eu sinto-me completamente impotente.

Agora como nunca foi, lamento-o, mas a felicidade das minhas banitas não é suficiente, nem pouco mais ou menos, para preencher o meu dia-a-dia...

Agora como nunca precisei, talvez precise do que todos querem... Do que toda a gente diz que precisa. Finalmente dizer que talvez não seja pensar pequeno... Aquela doce inconsciência!

Apetece-me querer...
Quero que me apeteça!

Talvez a minha felicidade esteja na minha vontade...
E em quem a partilhe comigo!

« You do something to me that I can't explain.
So would I be out of line if I said "I miss you"? »

Sim, é verdade. É em ti que procuro incessantemente respostas para o não-sei-bem-o-quê...

Ou melhor, procuro-TE incessantemente... Pois como posso procurar respostas se não imaginas as minhas perguntas? Não me conheces tão bem como dizes conhecer. Sei-o bem. Quem me dera.

Queria ter a coragem de te perguntar...
Acho que és o meu colo perfeito. Acho que gostas de mim. Acho que poderias dar-me a resposta certa.


...só espero que não estejas a pensar que a tua felicidade partilharia-la comigo, quando te disser a chorar que partilharia a minha com ele.
 
quinta-feira, novembro 23, 2006
  porque o prometido é devido...

Sinto que só neste cantinho posso e consigo dar tudo aquilo que sou...

'Posso', porque não é a partir daqui que as minhas palavras vão alterar os olhos de quem me vê.
'Consigo', porque me transmite a segurança e a impessoalidade de que preciso para me revelar.
(Já alguém dizia que talvez eu não passe de complexidade...)

Hoje apetece-me, sem dúvida, um devaneio...
Apetece-me, como nunca, saciar esta vontade...
Acabar com este bichinho da escrita.

Como?
Talvez sentada nesta que é a minha cadeira...
Talvez ficando neste que é o meu escritório...
Talvez eternamente acompanhada desta que é a minha música...

Mas...
Se estou, agora, sentada nesta que é a minha cadeira...
Se permaneço, agora, neste que é o meu escritório...
E da música não ouço mais que leves batidas...

É porque hoje me sentei aqui com um propósito.
Porque quero que o meu blog, hoje, não seja meu.
Porque o prometido é devido.

É que tem aquele sorrisinho de eterna adolescente...
Mas aquele olhar que transparece o eterno (e único) amor de mãe...
Por isso, apesar de uma beleza exterior invejável,
porque a sua beleza interior é inimitável...
Eu digo, Tia Ana, vocês é, sem dúvida...

uma SENHORA!

Óbvio que boleias até ao Net... às vezes até Vila Real... contam imenso a seu favor...
Porém, Tia Ana, sabe bem que eu gosto de bater o pé e deixar bem salientes as minhas opiniões... Mais do que qualquer pitéu preparado por si, é a única coisa que faz calar a minha histeria.

E a minha opinião é esta. Sim, Tia Ana, é uma GRANDE senhora.

Porque é dona de casa e trabalha...
Porque se põe bonita e é elegante...
Porque está sempre para a família...
Porque lancha no Net...
Porque sorri ao primeiro contacto...
Porque acredito que faça sempre os possíveis...
Porque continua a sorrir ao segundo ao contacto...
Porque acredito que mesmo o impossível está ao seu alcance...
Porque cria empatias...
Porque, com tudo isto, podia (e eu era menina para isso) até ser-me indiferente...
Mas é a minha Tia Ana!

Em duas palavras: admiro-a & respeito-a

(senão não comprava o vestido....)

E o que eu queria mesmo era agradecer-lhe... É que falta-me um 'porque' na enumeração de cima...
Acima de tudo, a Tia Ana é uma senhora...

Porque ama os seus filhos.

Não vou nunca poder desligá-la da relação única que mantenho com a sua filha.
Também ela (e não podia deixar de ser), é uma senhora já... embora não seja grande.

Acredite que ela é, sem dúvida, uma das pessoas mais importantes da minha vida.
Apesar de ela ter uma grande cabecinha, também eu sou uma Tia, (Tia PaTiTAh - ela depois explica-lhe),

e acredite que faria tudo por ela...
e faço-o.
E que o meu colo...
é sempre o dela!

Não adivinho, mas sinto tudo o que se passa com ela e, prometo-lhe, nunca deixarei passar em branco uma sensação dessas
 
quinta-feira, novembro 16, 2006
  Pegadas na Areia (II)


Algures pelo divagar que é este blog deve estar a primeira parte deste "Pegadas na Areia" que, efectivamente, não foi escrito por mim [como alguém prontamente constatou, neh... (estás bué a ler este post...) ]...

Contudo, esta segunda parte de mais ninguém poderia ser senão minha!

Pensei em ti bem cedo, minha querida...

Por isso aquela primeira parte... Por isso e porque és tão simplesmente fantástica e eu é que sou a pequenina por não conseguir transmitir-te como te instalaste peremptoriamente e definitivamente no meu coração!



Quando todos vão aproveitar para celebrar uma data que é tua...

Talvez também eu esteja muito contente! Muito... Tanto!

É, na verdade, um privilégio...

Estares comigo
Contar contigo

Por isso estou contente!



Quando todos vão aproveitar para celebrar uma data que é tua...

Eu aproveito para TE celebrar!

Tu, mais que ninguém, gosta de ti... Porque te mereces.
És única e fantástica em todo o teu esplendor.



Quando todos vão aproveitar para celebrar uma data que é tua...

Eu aproveito para te dizer como, mais que triste, me chateei comigo mesma...
Porque na primeira vez que vi os teus patamares de segurança abalarem não estive lá para te segurar, caso caísses...

Falámos sobre isso (a tua, a minha, a nossa frontalidade).
Tentei explicar-te (confiante na minha psicologia) que esta era a minha maneira de lidar com as coisas: "Não estava lá nesse momento. Mas se caísses era no meu colo que aterravas, sem dúvida".

Esperei o teu abraço...

Respondeste prontamente: "Mas eu precisei que estivesses lá".


Apesar do meu erro...
Encontrei nas tuas palavras uma vontade de não me perderes.
Encontrei nas tuas palavras a confiança de quem não deixará jamais de acreditar no meu colo.

Encontrei nas tuas palavras...
Quatro anos depois...
...o verdadeiro laço de uma «amiga 4 ever»!

Aquele que se contrói...
Que em voltas e nós
Não se destrói:
Reforça-se e é eterno!




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«...jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quanto viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que peguei em ti ao colo.» in Pegadas na Areia (I)
 
segunda-feira, novembro 13, 2006
  Salvem a Residencial Jorge V

pois é verdade... é bem verdade!

por mais estranho que vos pareça, a fantástica... a glamorosa Residencial Jorge V parece estar mesmo à venda!!!

eu sei... sei-o bem... também eu me senti assim quando recebi esta horrível notícia!sentem o coração pequenino...isto toca-vos como um problema vosso...evitam chorar...mas os olhos estão cheios de lágrimas!

eu acompanho-vos neste sofrimento...e foi por isso que retardei esta notícia... é que eu nem sabia bem como contar!

mas eu sinto que......se eu quiser...se nós quisermos...poderemos AGIR!

na verdade não poderemos ser acampantes para sempre!por isso...
juntos conseguiremos capital suficiente para dois objectivos primordiais:

1 - comprar a Residencial Jorge V
2 - ter acções da ACM

desta forma poderemos iniciar uma colónia em Mirandela e partilhar "memórias e velhas histórias"!

ESTÃO BUÉ COMIGO, NÃO ESTÃO?

------------------

ok... brincadeirinha... piadola fácil!

esta foi só uma brincadeira... um subterfúgio (private dos escadinhas)... para dizer que recordo sempre a surpresa da minha vida que por mais ninguém poderia ter sido feita senão vocês!

considerar-vos o melhor do mundo e estar longe de quem é mais importante que tudo para mim, faz com que cada um de vocês tenha o poder único de dobrar este terrível feitio... e de sarar feridas!por isso é que aqui a PaTZ é sempre a nha-nha e impinge o beijinho e o abraço... daí o 'afável' (lol)...

pah... gostar de vocês... tá beeeeeeeeemm

mas gostar de vocês assim !!!! é mais e maior que o tempo e a distância...

AMO-VOS!
 
segunda-feira, novembro 06, 2006
  ...divagar mexilhoeiro...

voodoo child... says:

epa, foi lindo
chegamos la, descemos as escadinhas... umas falesias enormes! lindas! apontavam e queriam ir mais alto
rasgar as nuvens
q passavam de longe a longe nos azul do ceu
vias equipadas, limpas, prontas a encadear! prontas a gritos e gemidos de dor e adrenalina! mas o cheiro da maresia sobrepunha se! e dava um ambiente magnifico a tudo
o sol a bater nas falesias, as ondas a enrolar, os pescadores q passavam e olhavam estupefactos para os malucos q se pareciam divertir a subir as falesias contra as quais eles com tanto esforço lutavam...
ambiente lindo... hora do almoço... mãos gastas e sensiveis... feridas, sujas... dor nas pontas dos pes... cansaço...
apos a refeição tudo recomeça, tal como o mundo continua a girar!
vim de la contente, feliz, adoro aquilo, adoro a frustração de não ser capaz de encadear uma via, adoro qnd ja a fiz e me sinto esgotado, adoro os desafios da mae natureza
as beleza aleatoria das linhas da rocha, dos extraprumos e tectos, das escorrencias de pendentes
e assim foi, e enquanto puder, será!
e la o paulocas encadeou 10 vias
das mais de 50 q la me esperam, e com as quais sonharei esta noite
e das quais traçarei planos e engendrarei esquemas
não entrarei em pormenores tecnicos, ate pq acho q assim apreciaras mt mais a hist
q acabou... ou talvez ainda não...
pois assim remonto as sol a bater nas costas
a nervoso e ao medo instintivo de cair
o acto frenetico de magnesiar as mãos, num panico agradavel e essencial...
a queda... e a queda...
aquela de q todos temos medo
mas q funciona de escape de tensão
o gritar...
lamentações! asneirada seguida cumulativa de um esforço q parece interminavel
tentar... re-tentar... e voltar!
frustraçoes q criam odios... odios q motivam ascensões...
ascensões q motivam mais tentativas... q levam a frustraçoes...
se tudo fosse assim... simples... ciclico...
se tudo fosse como aquele mundo fechado na imensidão aberta das falesias e escarpas
seria lindo
e eu gostava de la viver

-----------

desculpa,
ja ia a divagar...
 
quarta-feira, novembro 01, 2006
  ...saudades do eu...

Quando à noite no sentamos em redor da fogueira do acampamento, longe de tudo, sós na escuridão da floresta, somos levados a cismar, a meditar profundamente.
Quando o fumo doce da madeira a arder nos pica nas narinas, quando o veludo purpúreo dos céus, cravejado de jóias cintilantes, vela serenamente sobre as nossas cabeças (...) só então e aí é que o espírito é capaz de se abrir e de receber pensamentos grandiosos e impulsos elevados.

Baden-Powell


Baden-Powell disse: "Say your prayers regularly, read that wonderful old book, the Bible, and read that other wonderful old book, the Book of nature, and see and study all that you can of the wonders and beauties that nature provides for your enjoyment. Then turn your mind to how you can best serve God while you still have the life that He has lent you."

Baden Powell assim pensou e nada de mais antagónico à minha concepção do Mundo poderia ter dito, mas não usarei isto como um subterfúgio ridículo para não comentar.

Lord assumiu esta perspectiva como muitos outros assumiram. Proferiu estas palavras como tantos outros proferiram. E, sonhou com uma legião de seres identificáveis com esta visão aberta do Universo como muito e muitos outros sonharam. Há porém uma diferença entre todos os OUTROS e Baden Powell...enquanto aquele sonhou, o outro fantasiou e o seguinte planeou, Baden Powell triunfou. O vigor das suas palavras e a força das suas acções fizeram eco e, hoje, multidões seguem a sua filosofia de vida e Grupos como os Escuteiros provam-no diariamente.

Assim, apesar da não identificação com os valores propostos por este Homem, tenho que convir que algo de mágico se esconde no seu pensamento para a adesão de multidões.

Responda-me Lord Baden Powell: qual o segredo para converter os cépticos?

Anónimo

Para que percebam o que quero dizer (é que eu opto sempre pelo mais complicado…) cito aqui duas pessoas: um Anónimo, de quem apenas digo que eu o conheço e, portanto, não andei a vaguear em sites à procura de palavras bonitas, e o que dele basta sabermos é que, sendo praticamente ateu (vá-se lá saber o que isso é) nada tendo nem querendo ter a ver com escuteiros, proferiu estas palavras, como nenhum outro escuteiro proferira antes; e Lord Robert Baden-Powell, de quem basta dizer que por nós carinhosamente é seguido, e é aquele a quem carinhosamente (e repetiria-o incessantemente) chamamos B.P.
Tanto uma como a outra citação, não as vou explicar, cada um será livre da sua interpretação…
Mas pergunto-me se vos interrogastes do mesmo que eu… Pergunto-me se estes textos vos terão tocado da mesma maneira que a mim me tocaram…
É que, será que quando os jornais vão aos jamborees e dizemos frases feitas… bem, não há, quanto a mim, mal nenhum em dizer frases feitas, se, de facto, elas foram sentidas… mas eu vejo por mim própria (não estou aqui para incriminar ninguém)! Fui entrevistada por um jornal no acampamento de preparação do Eurojam e até disse uma coisinha de jeito: ‘Não trocamos os escuteiros por nada. Há uma mística que nos faz crescer e ganhar autonomia’. Pois bem, e eu pensei em B.P. quando disse isto? Sinceramente, não. E a verdade é que a mística não veio só por si. Olhei para a restante notícia… Por acaso não era pequena, e nem uma única vez era referido numa notícia sobre escuteiro, aquele tal tratado como B.P. … carinhosamente…
O meu apelo é que, estando próximos do Centenário, e o próprio Eurojam 2005, que quase que o antecipa, quando gritarmos ‘Queremos ser a imagem de B.P.!’, que não seja só porque já cantámos o resto do cancioneiro todo, e quando praticarmos a B.A., quando ficarmos tristes ou contentes num acampamento (acampamento… fixe!), ou quando olharmos para toda a mística e toda a didáctica que também nos envolve (provas… que seca!)… Bem, nestes ‘momentos bons e maus, desta estrada percorrida’ sintamos com mais fervor aquilo que sentimos, digamos com mais fulgor aquilo que dizemos, quando prestarmos a devida vénia a Baden Powell… carinhosamente, B.P.
É que se assim somos felizes, a ele o devemos, pois assim ele o quis… carinhosamente…
Acho que dá para perceber que escrevi estas palavras há muito tempo...
Na verdade, hoje em dia já não sou escuteira.
Dou por mim com cara de parva a olhar para a farda que nunca saiu daquele cantinho do armário que sempre foi dela...
Recordo como chorei cerimónias, quando olho para minha condecoração... As palavras que me dedicaram...
Todos os dias páro perante o lenço que recuso guardar, que se mantém numa mesa especial... qual altar!
... lenço da cor azul debruada...
Amo este movimento.
Faz parte de mim.
Fiz a minha vida segundo aquele azul...
Ninguém percebe como me custou sair...
Então se eu própria não sei explicar!
Só queria que soubessem que não deixei de amar...
Sei agora que havia esperanças em mim...
E envergonho-me de terem sido em vão, talvez.
Mas eu nunca deixei de amar!
 
" ela é boa pessoa ... só que não se nota "

Nome:
Localização: Mirandela, Bragança, Portugal

"Quem és tu?" Eu? Sou tu! E não há muito tempo...

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