Pois claro...
quarta-feira, dezembro 23, 2009
  Rir agora.

Já me disse e tentei explicar que já não me interessa dar a mão. Não quero ceder o meu abraço. Não quero sorrir só por estar presente.
Quero que o meu coração só respire.
Não que bata ao passo de uma presença...


Por vezes chove, é certo.
Mas fecho os olhos, guardo-me bem...
Nem me lembro de ter chorado.

Só chove.
Então, não te liberto.



Se eu pensasse,
já tinhas fugido. Já te tinha magoado.
Já tinhas partido. Tinhas-me abandonado.
Na verdade, és cruel... E,
se eu pensasse,
eu mesma tinha partido
abafado a crença de existires
indiferente à tua marca

que me magoou.



Só que
por vezes chove. É certo.
Então, não te liberto.

Porque... Confesso...
Um dia...
Confesso. Quis saborear...
Saborear-te.


Então, não te liberto.
Quando
por vezes chove. E é certo
que tu foste doce...
que te quis tocar...
quis provar

desconhecer-te.


Quando
por vezes chove
sou segura
a pensar no teu colo desajeitado.
Na tua marca

que me amou.

Na tua vontade incerta
de me ajudares.
No teu olhar
a querer esconder-se...

Já quase descoberto.





Depois rio
Mas rio perdidamente!
Só de pensar

no vadio, secreto e blasfémico desejo de te ter.
 
Comments:
Gostei muito. Continua a publicar bons textos e, de preferência, com maior regularidade. ;)
Fico à espera... Um beijinho!

Pedro Archer
 
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" ela é boa pessoa ... só que não se nota "

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Localização: Mirandela, Bragança, Portugal

"Quem és tu?" Eu? Sou tu! E não há muito tempo...

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