De manhã.
Abraço-me à almofada como gostava que pegasses em mim. A brisa que sinto, penso nela como sendo a tua respiração a roçar a minha pele. Os meus lábios soletram, "perdoa-me". Apertas-me mais. Estás tão perto... Gosto que gostes de mim. Sorrio, não digo mais nada. Estás aqui, estou bem. Afagas-me o cabelo. Chega-lo para trás, olhas para mim. Sorris, eu fecho os olhos. "Perdoa-me", repito. "Abre os olhos", pedes... Tenho vergonha. O meu olhar é verde, o teu é de fascínio. Não consigo, fecho os olhos.
Esta luz tão forte que invade sem piedade as minhas pálpebras...
Afinal é de manhã!
Pensei que tinhas chegado.