E qualquer coisa unica...
«
"E sem saberes o coração chama-te praqui
E ternamente encaras a sorrir... a camarata, o parque e o rio a fluir!"

- Cala-te PaTZ! Já estou toda arrepiada... »

Lembram-se? Foi exactamente assim...

Eu recordo assim cada momento... Com o devido pormenor... Cada cantinho, cada toque, cada cheiro, cada sentimento...

Foi nessa tarde que senti tudo a acabar... Sensação terrível de desmoronamento!

Mais frustrante do querer ficar e não poder, é desejar acima de tudo não ir! E saber que não seria fugir de problemas, mas entrar numa teia que não era minha mas que por tudo insistia em me enredar...

Mas a partida... Achei que estava já vacinada. Afinal, são já quatro anos de reunião e afastamento...

Na verdade, não sei como foi convosco, mas a mim doeu mais que nunca!

Mas também mais que nunca foi bom acabar e poder dizer sem presunção e, acima de tudo, sem dúvidas, e sentir: «ELES GOSTAM DE MIM!»

Como eu vos amo...
Como eu gosto de estar convosco!
Como é bom...
Contar com vocês,
Contardes comigo!

Como é bom de novo acreditar n' O Principezinho e dizer: "O essencial é invisível aos olhos" e o que sinto quando estou convosco, sinto-o igualmente a 6 horas de distância.

Como n' O Principezinho,
Foz de Arouce é o poço que canta, onde a "àgua é festa"...
e vocês são a água que me dá de beber ao coração!  ¶ 8/31/2006 05:29:00 da tarde 4 comments

  Palavras & Erros O que eu mais gosto nas palavras é poderem ser repostas...
Pensadas com qualquer propósito
Ditas com mais sentimento do que foram pensadas
Sentidas com mais amor do que foram ditas... do que foram pensadas

Qual é o crime de usar as palavras de alguém? Se com elas fui acarinhada... E com elas cheguei ao coração de alguém

Há poucos dias senti com todo o carinho estas palavras de alguém que amo muito e que me surpreende a cada dia pela força que me dá...

Quero que me oiças, sem me julgares
Quero que me dês a tua opinião, sem me aconselhares
Quero que confies em mim, sem me exigires
Quero que me ajudes, sem tentares decidir por mim
Quero que cuides de mim, sem me anulares
Quero que olhes para mim, sem projectares as tuas coisas em mim
Quero que me abraces, sem me asfixiares
Quero que me animes, sem me empurrares
Quero que me apoies, sem te encarregares de mim
Quero que me protejas, sem mentiras
Quero que te aproximes, sem me invadires
Quero que conheças as coisas que mais te desagradem em mim,
que as aceites e não pretendas mudá-las

Quero que saibas...
Que podes sempre contar comigo...
Sem condições!

Palavras ditas com todo carinho...
Inda por cima no momento certo...
Como soube bem!
Por uma vez...

Achei que o melhor que tinha a fazer era retribuí-las a alguém que também eu gostasse muito.
Foi, então, o que fiz.

Tantas palavras... Tanto para fazer com elas...
Não haveria margem de erro?

Ou então sou mesmo eu que tenho uma propensão para o erro...

Retribuí-as, sim. Mas não sei se com carinho... Se com amor!

Procurei nele o abrigo de que preciso.
Procurei nele o carinho que me faz falta.
Procurei nele o amor...
O amor que tenho para dar!

A verdade é que cada vez que eu procuro uma saída, acabo por entrar na tua vida!

O erro foi ver em ti
aquilo que já tive,
aquilo que perdi,

aquilo que não és!  ¶ 8/01/2006 07:02:00 da tarde 2 comments