Pois claro...
terça-feira, agosto 26, 2008
 
Por fim chego à última luz das quatro paredes escuras.
Esta não brilha, não é intermitente, não é incandescente...

O olhar é pesado e, por isso, fundo
As pestanas recolhem-se, já não vivem
O meu olhar é agora do castanho banal.


Aqui o calor é do tempo..
O que dói é ferida do corpo..
Quando molha, só pode ser chuva..
Quando bate, é só uma porta.

Aqui, onde o calor é do tempo
O que mata é a arma ou a doença..
O que consome é vela e oxigénio..
Quando destrói, é químico ou nuclear.

A luz que vai acabar, não volta mais
Fecho os olhos...




Apenas me adiantei à escuridão.
 
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" ela é boa pessoa ... só que não se nota "

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Localização: Mirandela, Bragança, Portugal

"Quem és tu?" Eu? Sou tu! E não há muito tempo...

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