A sobrinha pequenina...
Quando me diziam que, de tão rancorosa, eu já não entrava no coração de ninguém...
Lá estava você com a mior prova de carinho!
Sabe, foi desta vez que lhe escrevi as palavras mais sentidas... Por isso hoje repito-te como forma de agradecimento as mais belas palavras que te soube dizer e que te dediquei dia 18/07/2006:
* * *
« Bem não sei sinceramente o motivo disto…
Será ler alto? Será ficares com isto para ti?
Não sei é o que é pior, pois que ler alto ou seria alta vergonha ou então, se fosse eu a ler, dava alta choradeira na certa… Por outro lado, se escrever isto implica tu guardares… Igualmente não teria bom resultado, pois todos sabemos que a menina é muito desnaturada, já que isto é apenas uma folha de papel, não de ouro… e não é nenhuma camisola de amores passados!
Sabe, acho que ambas recordamos com carinho aquelas semaninhas passadas só as duas… Acho que ambas gostamos de nos conhecer… E o meu ego (salvo seja) toma proporções inimagináveis por saber que posso contar consigo (afirmo isto pondo as mãos no fogo por si…).
Sabe, acho também (a Tia PaTiTAh acha muita coisa… e vai acertando) que, de certa forma, até sentimos falta disso. As duas, juntas, conseguíamos muito numa tarde e explorávamos a amizade em toda a sua plenitude, levando ao extremo o seu valor… e esplendor (que advinha reflectido por si)!
Ultimamente temos feito questão de demonstrar o quanto agradecemos o facto de a outra ter estado presente quando uma precisou.
Acha que devemos voltar ao mesmo?
Sabe eu acho (mais uma vez, neh…) que não. Primeiro, porque eu não sou nenhum primo seu iluminado, capaz de constantemente lhe dedicar as mais belas palavras (apesar de tentar o melhor que sei… e que sou!). Depois, porque um “simples nó na espia” foi tudo para mim…
As prioridades definiram-se de forma diferente… Mas nós mantemo-nos firmes e hirtas, não é verdade? Isso é bom. Muita água corre sob a ponte… Mas nós mantemos nessa mesma ponte, sobre essa mesma água, um banquinho só nosso que ninguém remove e no qual nunca nos sentamos sozinhas!
Muitas vezes tive de sentar-me lá. Nunca me senti sozinha. Aquele era também o teu banco! E com um sorriso enchias-me o coração.
Acredita, também tu nunca te sentarás sozinha. »